Só pra contrabalançar, hoje bati o recorde de "furos" em um mesmo dia. Senão, vejamos: o mausoléu do Lenin (segunda tentativa) continuava fechado, o Museu de Arte Moderna de Moscou abria mais tarde excepcionalmente, o mercado de Izmaylovo só rola nos finais-de-semana, o bairro de Kitay Gorod foi isolado pelo policiamento e, pra finalizar, o bar Rolling Stone que eu tanto queria conhecer só funciona às sextas e sábados. É mole ou quer mais? E tudo isso eu descobri indo até cada um dos lugares e dando com a cara na porta em todos. Ou seja, por baixo, perdi umas quatro horas nesse calvário, somando tudo. Me senti que nem o simpático animal da foto.
Mesmo assim não dá pra reclamar. Conheci de tudo e fiz de tudo em Moscou, a ponto de dar bolha no pé (desculpe o excesso de detalhe, mas a força da expressão era necessária, rs). E mesmo nesse dia maldito, consegui visitar o novo Tretyakov (com obras incríveis de Kandinsky, Chagall e outros artistas russos menos conhecidos) e um legítimo "banya". Este último é um tipo de sauna em que o nível de masoquismo beira níveis estratosféricos: você alterna entre temperaturas ferventes (na sauna) e congelantes (nas piscinas), fica se martirizando com um ramo de eucalipto e vê um monte de homem pelado. Eita povo esquisito! :)
Amanhã cedo vou pra São Petersburgo, última etapa do rolê russo (não confundir com roleta russa, please).
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Pois é, o Obama estourou o cafofo do Osama (e o próprio). E a minha Tour do Fim do Mundo ganha em emoção, já que Londres volta a ser um dos alvos da vingança fundamentalista. Eu avisei no primeiro post, vocês lembram! Agora só falta rolar treta na Alemanha e na Noruega - questão de tempo. Aliás, na Islândia também - não resisti e troquei uns diazinhos em Londres por Reykjavik… :p
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