Ainda faltavam duas coisas imperdíveis: tomar vodca, claro, e conhecer as famosa noite de São Petersburgo. O que, convenhamos, convergem para a mesma coisa. Foi o que fiz anteontem, depois de escrever o último post. Éramos eu e seis russos, o que significava garantia de lugar freqüentado pelo pessoal da cidade (fugindo assim dos "tourist traps") e menor probabilidade de encrenca com a policia no caminho. Pra completar, o gosto do pessoal bateu com o meu, de modo que ao invés de acabarmos em um irish pub ou em algum lugar "posh" (o equivalente do nosso "pleiba"), fomos parar num lugar bem alternativo: uma espécie de armazém desativado, numa área bem detonada da cidade. E foi demais! Aqui a cena é bem animada, com clubes novos abrindo toda semana, e que começa a ferver mesmo bem tarde (lá pelas três). Fico imaginando como será durante as "noites brancas" - época, geralmente no final de maio, em que praticamente não anoitece na cidade.
De volta ao hostel com o dia já raiando, ainda consegui dormir umas horinhas antes de enfrentar um dia de ressaca master. Fiz uma escolha difícil: o museu Dostoevsky, que fica na casa em que ele morou durante seus últimos anos de vida (foto). Mas não me arrependi: com o audio guide colado na orelha (que eu havia inicialmente recusado, mas tive que sucumbir diante das poucas informações disponíveis em inglês), aprendi pra caramba sobre a vida e a obra do cara, que usou São Petersburgo como cenário na maioria das suas histórias.
E neste exato momento em que escrevo, acabo de voltar, virado, de mais uma balada. Não por acaso, está sendo o post mais difícil de terminar, hehehe! Mas olha, pra quem não aproveitava a "nightlife" desde Sydney, duas na seqüência é uma marca respeitável... E de novo, valeu a pena. Além do ótimo som e da presença de mais gringos na tchurma (um finlandês, um sueco, um inglês, um turco e um suíço), presenciei algumas cenas surreais - como o término brusco da balada às seis da matina, com o leão-de-chácara do local simplesmente tirando o equipamento do DJ da tomada! Sem falar na menina que passou mais de quatro horas na mesma posição - sentada numa poltrona com a perna cruzada. Parecia em estado de choque, rs! Bom, hoje bebi bem menos e a ressaca não vai dar as caras, mas provavelmente não vou conseguir dormir - ainda quero ver as festividades de 9 de maio na parte da manhã, e à tarde tomo vôo para Londres, dando assim adeus à Mãe Rússia...
Bye Igor and Natasha...
ResponderExcluirMay God save You and The Queen!
Love you,
S
Amigo, sua viagem está maravilhosa! Seus posts muito legais... Escreve mais. Sem pressão, tá? Só tipo, to divulgando e o povo tá ansioso... rs...
ResponderExcluirWan, brigaduuu!! rsrsrs, OK vou tentar manter o povo menos ansioso possivel ;) Bjs
ResponderExcluirDepois de Japão e Rússia, em Londres vc vai se sentir um native speaker rsrsrs.
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