Eu comentei há alguns posts que estava no famoso "economode". Quer dizer, não usei esse termo, mas foi o que quis dizer: estou incorporando o espirito mochileiro em todos os aspectos, inclusive no bolso. Hoje quebrei o pacto que tinha comigo mesmo: não resisti a uma jaqueta que encontrei em uma loja estilosa de Harajuku. Além de muito bonita e diferentona (não muito, rs), me serviu perfeitamente - e eu estava realmente precisando de uma jaqueta preta. O que mudou? Agora tenho uma companhia feminina, o que sempre confere um valioso empurrãozinho na hora de comprar umas roupitchas novas! Além disso, poderei despachar a muamba para o Brasil através da minha emissária internacional Gisella Transportation Ltd., já que na minha mala continua não cabendo nada (isso não mudou).
Deve ter algo muito errado quando um brasileiro vem a Tokyo (cidade que sempre levou a fama merecida de ser uma das mais caras do mundo) e começa a achar tudo barato. Ou, pelo menos, menos caro que São Paulo. Senão vejamos: essa minha jaqueta, por exemplo, me custou honestos 50 dólares, enquanto que uma equivalente em terras tupiniquins não sai por menos de 200 reais. E não é so isso, praticamente tudo está mais barato - menos, talvez, as bebidas, que aqui são uma facada. Eu não estou ficando louco, né? Se Tokyo fosse um pouquinho mais perto e a passagem mais acessível, apostaria minhas fichas que os futuros papais destronariam Miami na preferência internacional para as compras do enxoval do bebê. Afinal, aqui tem muita coisa diferente, bacana e bem feita - salvo exceções, o "made in Japan" ainda é garantia de qualidade.
Falando em roupa, observar os modelitos do povo aqui é diversão garantida. Não estou falando no sentido negativo, pelo contrário. O japonês se veste de um jeito muito peculiar. À sua maneira, eles são bem estilosos. E não apenas os jovens; aqui e ali, vêem-se até senhores e senhoras com visual descolado. O curioso é que não existe uma tendência clara seguida por todos (como comumente vemos em Sampa); na verdade, cada um bola o seu jeito de se vestir. Abusam de sobreposições, misturam peças que aparentemente não combinam entre si, mas, misteriosamente, o resultado final é sempre interessante. E tem sempre aquelas aberrações divertidas - tipo, pessoal fantasiado de cosplay em plena luz do dia. Óbvio que, pra tudo isso, existe um contexto (o mesmo visual em outra cidade talvez não fizesse sentido), uma atitude, um biotipo favorável (são todos magros) e uma tremenda aceitação da comunidade (você pode sair até vestido de sapo que ninguém vai te olhar torto). Mas que não deixa de ser admirável tanta criatividade e originalidade, isso é fato!
Hmmmm... mas por que vocês estão olhando enxovalzinho de bebê?! Tá bom, tá bom! Eu sei que vc só tava pensando nos bebês dos amigos! ;)
ResponderExcluirMas já pensou só que lembrança mais eterna da viagem, um bebezinho made in Japan?! E nem vai pesar na mala da Gi! Hahaha! É brincadeira... não façam isso tão perto de Fukushima não!
ResponderExcluirMandou bem, jaqueta bacana de 50 dólares nem no Bom Retiro!
ResponderExcluirBeto, mande um bjao pra Gi! Sobre os modelitos, acho os japoneses mega estilosos mesmo! Adorooo. Uma vez li um artigo de um psicólogo que disse que eles buscam se diferenciar atraves das roupas, cortes de cabelo e maquiagem, principalmente por serem muito semelhantes uns aos outros fisicamente. Achei interessante.
ResponderExcluirBoa viagem p vcs. Bjos
KK - sera q meu comentario foi subconsciente? rs
ResponderExcluirSame - valeu pelos links do Urbano. Na epoca vi alguns desses programas e achei demais!
Na - saudades, td bem com vc? Faz sentido mesmo o q vc falou, nao tinha pensado nisso. Manda abs pro Felipe!