segunda-feira, 11 de abril de 2011

Glub Glub

Não mergulho e nem sou um exímio nadador. Por isso mesmo achei bem interessante a idéia de visitar o aquário de Okinawa - é o mais perto que vou chegar, possivelmente em toda a minha vida, de muitas das criaturas do mar. E bota perto nisso! O grande atrativo do Chaurami é um tanque central - cuja grandiosidade vou me abster de explicar, deixando somente que a foto abaixo fale por si - que reúne tubarões, arraias, peixes gigantes e até uma baleia. É lindo e, ao mesmo tempo, assustador - pra se ter uma noção, o vidro do tanque tem mais de 60 cm de espessura!


O aquário fica afastado de Naha, e para chegar lá, só de carro ou excursão. Como a primeira alternativa está vetada de antemão (tenho certeza que dirigir do lado contrário vai me fazer ralar a roda do possante na primeira curva - pra não falar em manobras mais arriscadas na contramão), encaramos novamente um ônibus cheio de turistas. O diferencial, desta feita, é que só havia nós de não-japoneses no grupo, e a guia só falava o idioma local. Cara, confesso que me senti um alienígena. Ou então, numa metáfora mais agradável, uma criança bem pequena que ainda não sabe falar nem entender o que os outros dizem - e tampouco ler ou escrever. Que sensação esquisita! Compensa esse sentimento o fato de que todo mundo aqui tem uma boa vontade e uma simpatia do tamanho do mundo - eles vão até o limite pra tentar te compreender, de algum jeito, e resolver o seu problema. A essa altura, posso dizer sem medo de errar: em nenhum outro país fui recebido de forma tão calorosa e tratado de forma tão amável como no Japão!

Amanhã nos mandaremos para Hiroshima, em mais um capitulo-relâmpago desta viagem - teremos apenas uma noite na cidade arrasada durante a II Guerra.

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